Psicologia do senso comum X Psicologia científica

psicologia do senso comum x psicologia científica

Por muitos anos surgiram dúvidas e questionamentos com relação a área de estudos da psicologia. Para entender de fato, como funciona e quais são as diferenças da psicologia do senso comum e a psicologia científica, precisamos voltar na história e nas principais contribuições filosóficas. 

É indiscutível que as contribuições de vários filósofos para a psicologia são de grande valor e importância. As primeiras contribuições foram de Sócrates, que defendeu a principal característica do homem como a razão, hoje podemos observar que utilizamos diariamente da razão para tomar decisões, cada um com uma decisão diferente. Dessa forma, a razão passa a ser essência humana, uma possibilidade de mudar a maneira de agir a qualquer momento, diferente de outros animais, por isso obteve-se o limite homem-animal.  

Em seguida, Platão separa a alma do corpo, sendo assim é como se a alma fosse a única “parte” de nós considerada imutável, já o corpo se modifica, envelhece, este passo é de importância para a psicologia pois, podemos diferenciar o material do imaterial, aquilo que podemos alterar e aquilo que não se altera.  

Todas essas contribuições, além de outras não citadas, foram um passo importante na compreensão no que diz respeito a mente humana. No entanto, o que confunde muitas pessoas, é a diferença da psicologia cientifica e do senso comum.  

A psicologia do senso comum se baseia na razão da prática, aquilo que se deduz, porém, não é investigado cientificamente. Por exemplo, quando você passa mal e deduz que aquilo foi uma comida que não lhe caiu bem e acaba se auto medicando, você cria uma base devido á experiências passadas em que não sabe a veracidade, devido à falta da investigação cientifica, neste caso, uma investigação médica com exames ou avaliações. 

Já a psicologia cientifica é focada em fatos que podem ser comprovados, e que são embasados pela ciência. Mas a psicologia embasada em pesquisas é considerada em todos os casos completamente cientifica? Nem sempre, pois o pesquisador ao mesmo tempo que pesquisa pode estar inserindo seus próprios pensamentos e emoções. 

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