Ausculta Pulmonar: Desafio para profissionais

Ausculta pulmonar

Sabemos que a ausculta pulmonar é um dos passos mais importantes no exame físico. Através dessa manobra podemos identificar detalhes e doenças no trato respiratório, que fazem total diferença no diagnóstico final. Porém, quando não realizado corretamente ou quando há dificuldades em auscultar o paciente, o exame poderá ser comprometido, muitas vezes modificando o diagnóstico final e prejudicando o tratamento. Por isso, o Dropciência listou os principais desafios enfrentados por profissionais de saúde na realização da anamnese pulmonar. 

Muitos profissionais têm expressado sua inabilidade em reconhecer os sons respiratórios, em identificar as áreas de ausculta, bem como em diferenciar os sons normais e os adventícios.  A falta de conhecimento suficiente, torna-se uma barreira para a adesão e a execução deste procedimento, já que a ausculta é a etapa mais importante de todo exame físico.  

Uma das maiores dificuldades na realização do exame físico, são os ruídos a serem identificados. A ausculta deve ser realizada em todas as regiões do tórax, a fim de caracterizar os sons encontrados sendo fisiológico os murmúrios vesiculares, e alterados os ruídos adventícios, os profissionais, no entanto, sentem maior dificuldade em diferenciar os tipos de ruídos adventícios, sendo eles: 

Sibilos 

É um ruído semelhante a um assobio agudo decorrente de uma obstrução ou estreitamento da via aérea distal.  

Roncos 

Sons de baixa tonalidade decorrente de obstrução da via aérea proximal seja por deformidade dos septos nasais ou por acumulo de secreção. 

Grasnido

Sibilo durante a inspiração decorrente de doença intersticial. 

Estridor 

Som de alta tonalidade durante a inspiração decorrente de obstrução da via aérea superior, ou seja, extrapulmonar. Ocorre em distúrbios agudos tal como aspiração de corpo estranho.  

Estertor

Ruído adventício descontinuo decorrente da grande quantidade de secreção alveolar auscultado durante a inspiração, são sons de duração longa e baixa tonalidade.  

Estertor fino  

Assim como o estertor grosso, trata-se de um ruído adventício descontinuo decorrente de alvéolo parcialmente preenchido com secreção. 

Diga 33 

Uma das dificuldades encontradas por profissionais é também a palpação, na tentativa de identificar anormalidades, como por exemplo, um pneumotórax, derrame pleural, consolidação pulmonar, o profissional tende a se confundir. A palpação é feita através do frêmito toraco vocal. Uma dica muito útil para iniciantes é pedir para o paciente falar “33”.  A técnica é chamada de pesquisa do “tactile vocal fremitus examination” O som do trinta e três reverbera nos pulmões e nos brônquios, sendo possível identificar alterações.

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